Depois de propor um sistema para que a Guarda Municipal tenha acesso aos dados do Prodesp – programa de processamento de dados usados pelas polícias Civil e Militar - o vereador Rafa Zimbaldi (PP) protocolou essa semana mais duas propostas que dizem respeito à GM.
A primeira prevê a construção de um presídio exclusivo para abrigar os guardas que se envolverem em algum tipo de crime. A segunda proposta é de que a corporação, assim como os familiares dos guardas, tenham direito a um acompanhamento psicossocial.
Segundo o vereador, as propostas visam garantir à Guarda Municipal de Campinas, os mesmos direitos que são concedidos aos policiais do Estado, uma vez que as corporações desempenham praticamente o mesmo papel. “Há casos em que a Guarda Municipal superou a Polícia Militar no patrulhamento ostensivo e no atendimento de ocorrências”, disse Rafa Zimbaldi.
De acordo com a proposta, a construção de presídios para os guardas poderia ser feito por meio de um convênio entre Estado e Município. Rafa Zimbaldi propõe que Campinas teria a incumbência de construir o prédio com alas separadas para presos temporários e provisórios, aqueles que devem pensão alimentícia e um espaço para as mulheres.
“O gerenciamento seria feito pelo próprio governo do Estado que já cuida da administração dos outros presídios destinados à policiais. Mas se o Estado colocar a responsabilidade para a prefeitura e ela tiver condições, assim fará”. Hoje, os presídios para policiais em São Paulo são comandados pelo Estado porque as duas instituições são de responsabilidade do governo paulista.
A cadeia contaria ainda com serviços de alimentação, enfermaria, e infra-estrutura básica para a manutenção do local. A segurança do prédio, de acordo com o projeto, será feita pela própria Guarda Municipal. O vereador afirma que a cidade não tem uma demanda que justifique a criação do presídio e por isso poderia receber presos que viessem de outras cidades da região metropolitana.
“Assim como as Polícias Civil e Militar têm um presídio próprio há uma necessidade de a Guarda também ter a sua unidade. Por questões de segurança eles não podem ir para um presídio comum. Hoje em Campinas não há nenhum guarda respondendo a processos criminais e o número de envolvidos com delitos na região é quase nenhum. Por isso acredito que trata-se de um projeto que a cidade tem condições de custear por ser algo pequeno”, avaliou.
Estatuto
Outro projeto que deve ser discutido nas próximas semanas pelos vereadores em plenário e também de autoria de Rafa Zimbaldi é a criação de uma divisão no Estatuto da Guarda Municipal. “Os guardas e seus familiares passariam a ter assistência psicológica. Trata-se de uma profissão que lida com uma série de situações delicadas e de estresse. Temos registros de casos de suicídio e de guardas que mataram a mulher ou ao contrário”, contou o vereador.
Texto: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Campinas
Fotos: A.C. Oliveira/CMC A primeira prevê a construção de um presídio exclusivo para abrigar os guardas que se envolverem em algum tipo de crime. A segunda proposta é de que a corporação, assim como os familiares dos guardas, tenham direito a um acompanhamento psicossocial.
Segundo o vereador, as propostas visam garantir à Guarda Municipal de Campinas, os mesmos direitos que são concedidos aos policiais do Estado, uma vez que as corporações desempenham praticamente o mesmo papel. “Há casos em que a Guarda Municipal superou a Polícia Militar no patrulhamento ostensivo e no atendimento de ocorrências”, disse Rafa Zimbaldi.
De acordo com a proposta, a construção de presídios para os guardas poderia ser feito por meio de um convênio entre Estado e Município. Rafa Zimbaldi propõe que Campinas teria a incumbência de construir o prédio com alas separadas para presos temporários e provisórios, aqueles que devem pensão alimentícia e um espaço para as mulheres.
“O gerenciamento seria feito pelo próprio governo do Estado que já cuida da administração dos outros presídios destinados à policiais. Mas se o Estado colocar a responsabilidade para a prefeitura e ela tiver condições, assim fará”. Hoje, os presídios para policiais em São Paulo são comandados pelo Estado porque as duas instituições são de responsabilidade do governo paulista.
A cadeia contaria ainda com serviços de alimentação, enfermaria, e infra-estrutura básica para a manutenção do local. A segurança do prédio, de acordo com o projeto, será feita pela própria Guarda Municipal. O vereador afirma que a cidade não tem uma demanda que justifique a criação do presídio e por isso poderia receber presos que viessem de outras cidades da região metropolitana.
“Assim como as Polícias Civil e Militar têm um presídio próprio há uma necessidade de a Guarda também ter a sua unidade. Por questões de segurança eles não podem ir para um presídio comum. Hoje em Campinas não há nenhum guarda respondendo a processos criminais e o número de envolvidos com delitos na região é quase nenhum. Por isso acredito que trata-se de um projeto que a cidade tem condições de custear por ser algo pequeno”, avaliou.
Estatuto
Outro projeto que deve ser discutido nas próximas semanas pelos vereadores em plenário e também de autoria de Rafa Zimbaldi é a criação de uma divisão no Estatuto da Guarda Municipal. “Os guardas e seus familiares passariam a ter assistência psicológica. Trata-se de uma profissão que lida com uma série de situações delicadas e de estresse. Temos registros de casos de suicídio e de guardas que mataram a mulher ou ao contrário”, contou o vereador.
Texto: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Campinas
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